A Época Alta da Solidariedade? ou talvez não

Embora existissem brilhantes campanhas de recolha de alimentos, como por exemplo, o "Banco Alimentar contra a Fome", na época do ano em que a solidariedade e a paz universal pareceram estar em alta, o que esteve de facto em alta foi o consumismo, não se iludam: houve e há mais pobres a dar aos ricos, do que ricos a dar aos pobres e naturalmente mais ricos a enriquecerem e pobres a empobrecerem.
As maiorias dos portugueses é mais adepta do "gastar aquilo que não tem", do que "poupar algum e partilhar com quem tem menos". Quem é que ganha com esta inclinação pelo crédito e pelo empréstimo? Se respondeu as grandes máquinas de fazer dinheiro, vulgo hipermercados, lojas chinesas, ou lojas de grandes marcas, a resposta está correcta.
Para terminar, deixo um alerta aos promotores de campanhas natalícias de solidariedade e ao público em geral: Não é preciso ser Natal para se ser solidário. Se todos fossem solidários o ano inteiro, houvesse campanhas o ano inteiro e se os poucos muitos ricos dessem 1% ao muitos, muito pobres, o mundo seria um pouco mais justo. Sejam mais solidários em 2006.
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