Planeta Sensu

Bem vindos terráqueos cibernautas. Tenham uma viagem sensucional.

terça-feira, maio 30, 2006

Demasiado Sensacionalistas; Pouco decorosos.

O caldo está entornado, diria mesmo demasiado espalhado. No entanto, não é tarde para o limpar.
Antes de mais, não esqueçamos que este tipo de jornalismo é o preferido dos portugueses e a TVI (Tarecos e Visões Indecentes), o Correio da Manhã (Bloody Maria) e o 24 Horas (é como o primeiro mas em papel), os três menos sensacionais, mas mais sensacionalistas, não se cansam de o pôr em prática. Que poderá ser feito para, quanto mais não seja, os atenuar?
Ou a Entidade Reguladora para a Comunicação Social observa e corrige mais activamente o comportamento corriqueiro destes e de outros media que, embora mais tenuemente, também o fazem, ou se faculta educação para os media nas escolas, de modo a que a sociedade (nem que se comece para já pelas novas gerações) os consuma mais criticamente e destrince o que é bom do que é mau, o que é verdadeiro do que é verosímil, o que é sério do que são histórias, o que é decente/cívico do que é desrespeito, o que é jornalismo do que é sensacionalismo.
Não é fácil educar um país inteiro para o consumo saudável de meios de comunicação em massa, porém há que começar por algum lado. Vigie-se os media sensacionalistas, através de leis mais pesadas. Eduque-se as pessoas para compreenderem que a informação emanada por medias deste género, não é o mais eticamente correcto e não tem o mínimo de decoro.
O cenário ideal e utópico começaria pelos que são pouco sensacionais mas demasiado sensacionalistas, ao ganharem o mínimo de profissionalismo e ética, deixando de tratar matérias e os acontecimentos de forma espalhafatosa e exagerada, como aconteceu recentemente na escusada transmissão ?Live? do funeral do actor Francisco Adam, ou como acontece diariamente no 24 horas e no Correio da Manhã, com títulos ensanguentado e/ou dramáticos e/ou cor-de-rosa. Tenham respeito pelas pessoas e pela inteligência.
Poderia aplicar a expressão controlar, não o fiz porque poderia induzir num dominar/controlar dos media, regrado pela censura descarada. Também não gostaria de o ser enquanto escrevo este texto. Aos media só peço o mínimo de decência